Parada nos semáforos, pelo cruzamento à frente, vejo carros que passam para os dois sentidos.
Fico pensando que esta música não combina com este momento, mas também não posso passar.
Quando o vermelho troca com o verde, o vento invade mais indelicado pela janela e chacoalha meus cabelos para cima. Poetas, se apaixonados, diriam que dançam. Eu não sou poeta hoje.
Encaro atentamente o horizonte buscando qualquer coisa para a qual sempre olhei, mas nunca vi.
Quero ter olhos novos. Ou apenas coisas novas para olhar. Algo que me atrase o sono por um ou cinco minutos. Que me dê sonhos bons. Algo que me importe quando eu passar.
Fico pensando que esta música não combina com este momento, mas também não posso passar.
Quando o vermelho troca com o verde, o vento invade mais indelicado pela janela e chacoalha meus cabelos para cima. Poetas, se apaixonados, diriam que dançam. Eu não sou poeta hoje.
Encaro atentamente o horizonte buscando qualquer coisa para a qual sempre olhei, mas nunca vi.
Quero ter olhos novos. Ou apenas coisas novas para olhar. Algo que me atrase o sono por um ou cinco minutos. Que me dê sonhos bons. Algo que me importe quando eu passar.
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