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domingo, 30 de agosto de 2015

(O que sobrou de) Isolamento

Ninguém está realmente acompanhado, sabe? 
No final do dia, você vai se deitar sozinho, do que importa que esteja acompanhado. As pessoas podem te amar, te ouvir e segurar sua mão. Podem até presenciar suas lágrimas com ternura

[...] mas estaremos sempre 

fadados a viver no isolamento que é ser. Talvez, no final das contas, seja isso mesmo. Cada um ama a seu modo e isso não significa colocar o bem do outro em primeiro lugar. As pessoas querem se preservar. Não vão segurar em armas por guerras que não lhes pertencem. Não importa que a sós elas te apoiem. Altruísmo demais nem cheira porque decerto que também não existe. As pessoas vão, mecanicamente, se indignar quando, chorando, você contar dos últimos feitos dos seus algozes, mas elas nunca vão se colocar entre você e eles e dizer: cara, pare. É isso. No final, ter uma opinião menos intolerante não te faz ser alguém que promove ou festeja a inclusão. Mas ok. Isso já te faz pesar menos a cabeça na hora de dormir, não é?


Apparently, the world is not a wish granting factory. GREEN, John. The fault in our stars